Já não sabia mais quem era
Sabia amar apenas o que sentia
Não via mais a saudade que havia
Nem os erros, muito menos o mal que fizera”
Também pudera
Com tantas feridas expostas
Eu aguardo na porta
Uma outra despedida tua
Chorar pelo sangue derramado
Talvez uma tortura em um peito errado
Continuo sofrendo
Na amargura de um sentimento por mim escasso
Perdido por ti escrevo, canto e verso mais uma vez
Espero não guardar mais nenhuma carta
Nenhum litro de cachaça
Quero esquecer
Minhas vicissitudes, virtudes e vibrações
Sentimentos resguardados
Anéis guardados
E tantas outras canções
Versos, delírios
E guardar por ti o amor
Porque é dele que sobrevivo
E vivo sobre ele chorando rios
Karin Segalla Ferreira