sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Nada a ver

Porque nem tudo na vida eh maravilha. Entre perdas e ganhos, eu perdi milhares. Aprendi milhares. Deixei muito para tras. E as lembrancas que me colocam sempre nesse leva e traz - atras dos teus quadris, eu... que me tornei um pouco frio. Sem rumo. Eu prumo pro norte. Onde a morte nao me toma. Onde a memoria dos teus olhos nao me transtorna. Atordoado saio, sempre a procura dos teus passos, teus tracos, nossos lacos - entrelacados nesse presente de desgosto. Eu, ainda afogado nessas rimas e nesse passado sem mim. Rimas sem gosto. Argucia doce em que me encontro imerso.
''Eu te amo o infinito.''


Karin Segalla Ferreira
(obs: teclado desconfigurado)

Desencanto

É preciso transcrever tudo o que se sente. Sentidos aflorados.
Relacionamentos rompidos. Frases desregradas, pensamentos
desmedidos. Memórias daquele futuro presente. Coagido. Revivido.
Março. Um outro marco em minha vida. Outro acalento.
- Outro desencanto.


Karin Segalla Ferreira

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Acaso

É nessa horas que a gente escreve, escreve, escreve. E percebe que é tudo sempre igual.
A mesma noite - regada de insônia. O mesmo dia - que amanhece sempre cinza - à procura de espaço prum entardecer vermelho, repleto de sons e cores. E eu, à espera do teu encontro revejo a minha face no espelho. Busco uma inspiração, um medo.
[Preso ao meu instinto - reviro, procuro, acho aquele acaso desconhecido.]



Karin Segalla Ferreira