terça-feira, 18 de novembro de 2008

Dele

Ele é o centro da terra e o universo. E nós somos partes Dele, e dele.
Tudo na terra provém Dele, tudo é vontade e desejo, desejo de ter vontade desse mistério todo - desprovido de ilusões, ilusões notórias de verdades ilusórias. Nele morremos, vivemos, nascemos, somos parte da história, e fazemos a nossa. Somos personagens antagônicos desse teatro da vida, dessa vida que é feita de situações teatrais e momentos cheios de significação. Por isso é preciso ter atenção. Atenção para o refrão! “É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”.




Karin Segalla Ferreira

sábado, 15 de novembro de 2008

Josie's on a vacation far away
Come around and talk it over
So many things that I wanna say
You know I like my girls a little bit older
I just wanna use your love tonight
I don't wanna lose your love tonight

I ain't got many friends left to talk to
No one's around when I'm in trouble
You know I'd do anything for you
Stay the night but keep it undercover
I just wanna use your love tonight
I don't wanna lose your love tonight

Trying to stop my hands from shakin'
Somethin' in my mind's not makin' sense
It's been a while since we were all alone
I can't hide the way I'm feelin'

As you leave me please would you close the door
and don't forget what I told you
Just 'cause you're right - that don't mean I'm wrong
Another shoulder to cry upon
I just wanna use your love tonight
I don't wanna lose your love tonight

Yeah

I just wanna use your love tonight
I don't wanna lose your love tonight
I just wanna use your love tonight
I don't wanna lose your love tonight

Tonight



Your luv - Oufield

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Poema para São Paulo ou Mais um na multidão

Na multidão busco o meu amor, ainda anônimo. Seu rosto desconheço, entre tantos outros que passam pela avenida - que me esqueço, e por onde tantas vezes me perco. Me perco através das palavras contidas; das praças e ruas sem saídas. Beijos libertinos de rosas e espinhos caem sobre o veneno da boca da lixeira do luxo. Eu, poeta embriagado, afogado em rimas sem gosto, de indas e vindas num mesmo corpo, finjo que o tempo espera, e o romântico se entrega.


-É importante se ir ao inferno, ficar uma semana.



Karin Segalla Ferreira

Terceira margem do rio

Imagem do desconhecido. Do perigo. Impreciso. Um silêncio pleno de sentido atordoa os meus dizeres além da forma e conteúdo das margens limitadoras da palavra. Pois para o silêncio não há resposta. O que há é a poesia. Aquilo que o silêncio oculta, o gesto diz - o silêncio fala por si só, assim como a música. Na busca de elementos, desses vãos momentos que se ausentam deixando o essencial: o silêncio e as palavras.


- [Saudade e lamento].



Karin Segalla Ferreira