terça-feira, 4 de novembro de 2008

Terceira margem do rio

Imagem do desconhecido. Do perigo. Impreciso. Um silêncio pleno de sentido atordoa os meus dizeres além da forma e conteúdo das margens limitadoras da palavra. Pois para o silêncio não há resposta. O que há é a poesia. Aquilo que o silêncio oculta, o gesto diz - o silêncio fala por si só, assim como a música. Na busca de elementos, desses vãos momentos que se ausentam deixando o essencial: o silêncio e as palavras.


- [Saudade e lamento].



Karin Segalla Ferreira

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