De novo eu começo a escrever aquilo que me d ói. Essa ânsia de tempo. Ansiedade. Ânsia de resposta. Imediatismo. Crio tantas coisas em meu mundo. Não sei mais distinguí-las. Não sei mais o que é real, o que é fantasia. Não sei se escrevo sobre você. Se escrevo sobre mim. Se escrevo sobre nós, que não somos. Não quero escrever nada! Já escrevi demais. Escrevi cartas, poemas, artigos sobre amor. Li Schopenhauer, quis entender Nietzsche, vivi um pouco de Bukowski. A verdade é qu'eu não sei nada. Nem de mim, nem deles, nem de nós. Nem quero mais.
Essa espera que insiste em persistir. Minha mente que não para um segundo de imaginar as mais diversas situações ao teu lado. Meu peito inquieto atrás de calma. Atrás de desespero. Acalma-me. Dá-me logo essa resposta. Cala minha boca. Minha mente. Minha sorte. De você só quero rosas. Nem beijos, nem abraços, nem carinhos sem ter fim. Só o melhor em mim. Minha parte mais sincera. Teus olhos e algumas rosas.
Metafísica.
Karin Segalla Ferreira
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