segunda-feira, 29 de março de 2010

As curvas da sua mão

De todos os lugares, tua mão eu prefiro.
Dentro dela existo, porque quero.
Se você mostrasse o palmo aberto,
Ainda assim, permaneceria alí,
Dentro dela, porque não me convém o deserto.
Sonho com o nosso passado
e o presente tão ausente
Que quero esquecer
Dizem que o coração é do tamanho do punho fechado,
então eu te peço para que me feche, amor.
E até quando você disser não
Ainda assim, serei teu coração
Me avise se passar da hora
Porque eu não quero ir embora
Se você não for
Me atrase pelos bons momentos
Me arraste pelos pensamentos
Me arranque sentimentos
E alí eu vou estar





Karin Segalla Ferreira

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